domingo, 18 de dezembro de 2016

15 coisas para fazer com seus filho antes que eles cresçam!


Na correria do dia a dia, nem sempre nos damos conta da passagem do tempo. Impressionante como eu olho para o calendário fixo à minha geladeira e me surpreendo com a rapidez com que as folhinhas dos meses são retiradas de lá.
Sem aviso, as palavras que minha filha pronunciava com os adoráveis erros fonéticos dos primeiros anos de vida começaram a ser faladas com perfeição. As fraldas, que ocupavam um enorme espaço nas gavetas, se foram para não mais voltar.
Onde está aquele bebezinho que morava em minha casa? Deu lugar à uma linda menininha, que a cada nova fase me apresenta novos desafios e alegrias. E, por incrível que pareça (porque dá um trabalho enorme cuidar de criança pequena!), sinto que sentirei saudades de muitas coisas que vivemos nos dias de hoje.
Imagino que você tenha o mesmo sentimento. Por isso, acredito que vá se identificar com a lista das coisas que eu sugiro fazer antes que so filhos cresçam. Ao final, me conte como você poderia complementá-la, combinado?
15 coisas para fazer antes que os filhos cresçam
1. Segurá-lo por uma hora inteira, enquanto ele descansa em seus braços (lembre-se de que em pouco tempo seu corpo não caberá mais nesse mesmo espaço).
2. Sentir sua mão que a agarra com força, apesar de ter o tamanho do dedo mindinho.
3. Cheirar seu cabelo, na tentativa de guardar para sempre na memória aquele aroma de bebê.
4. Fazer caretas e vê-lo gargalhar. E perceber que a alegria não depende de mais nada.
5. Deixá-lo dormir em sua cama naquela noite terrivelmente fria de inverno.
6. Levá-lo à praia e passar uma tarde inteira pegando conchinhas.
7. Marcar sua altura na mesma parede, a cada ano que passa.
8. Comer chocolate escondido e vê-lo se perguntar de onde vem aquele cheirinho gostoso (que dó!).
9. Inventar a história mais sem pé nem cabeça que lhe passar pela cabeça. Ele não discutirá o porquê “da girafa ter entrado no disco voador para ir à festa que a vovó está fazendo no quintal de casa”.
10. Aproveitar o título de mãe (ou pai) mais sabido do universo.
11. Brincar de esconde-esconde e vê-lo com metade do corpo para fora do esconderijo, certo de que está muito bem escondido.
12. Tomar chá imaginário, comer a comida do restaurante que ele acabou de abrir ou brincar de super-herói (com direito a correr com capa pela casa).
13. Fazer com as próprias mãos seu bolo de aniversário (aproveite que nessa fase ele sempre dirá que ficou lindo, independente de seu grau de inabilidade para a tarefa).
14. Abraçá-lo com todas as suas forças na saída da escola. Em alguns anos, isso será considerado “pagar o maior mico com a galera”.
15. Dizer “eu te amo” todos os dias! Para que nunca, sequer por um segundo, ele deixe de acreditar que você estará lá sempre que ele precisar.

5 motivos para ler para seu filho.



Não é preciso esperar que os pequenos cresçam para montar sua biblioteca e começar a ler. Na verdade, não é recomendável, inclusive. A Sociedade Brasileira de Pediatria já receita livros para crianças desde o nascimento, e alerta para uma porção de benefícios que a leitura traz nos primeiros anos de vida, sem contraindicações e livre de efeitos colaterais! 
Por Gabriella Reis | Leiturinha.
A "Leiturinha" também acredita que a leitura deve ser estimulada desde cedo e que esse hábito em família é a melhor forma de estímulo. Por isso reservamos 5 grandes motivos para que pais e mães leiam mais para seus filhos. Confira:
  • Primeiro  motivo: Ler aumenta o vínculo entre pais e filhos.

O simples ato de ler em voz alta já é tranquilizante e atua no desenvolvimento cerebral, ajudando os mais bebezinhos a identificar a voz e tê-la como porto seguro. Um estudo canadense reuniu 116 famílias em situações estressantes e comprovou que ler para as crianças tem efeito tranquilizador e traz a sensação de intimidade, controle e normalidade.
“É como se fosse um acalanto. Você está embalando seu filho com palavras”(Ilan Brenman).
  • Segundo motivo: Pequenos leitores tendem a se tornar adultos mais articulados e inteligentes.

Aspectos cognitivos, em especial o desenvolvimento da linguagem, estão no topo dos benefícios lembrados pelas pessoas quando o assunto é o incentivo. A leitura atua na construção do papel de cidadão que, aliada com saúde do corpo, vai significar também na qualidade de vida dos pequenos. No caso dos bebês que nascem com alguma deficiência, inclusive, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas, com o estímulo de contar histórias.
  • Terceiro motivo: É a melhor maneira de explicar assuntos complexos e ajudar a interpretar sentimentos.

Este momento não pode se tornar uma atividade mecânica de ler somente por ler. Esta é a oportunidade que você cria para que os pequenos possam refletir, analisar e conversar sobre a história. Muitos dos conflitos vividos pelos personagens podem, em diferentes situações, ser os mesmos vividos pelos pequenos. E identificar-se é um passo muito importante no autoconhecimento e na verbalização dos seus sentimentos.
  • Quarto motivo: Ler aumenta o repertório cultural.

Quem nunca se surpreendeu com a oratória de um pequeno sobre algo que nem mesmo um adulto diria com a mesma sabedoria? As crianças surpreendem o tempo todo, se mostrando mais inteligentes do que a gente imagina. Mas de onde elas tiram esse conhecimento todo? Do seu repertório cultural! Das coisas que elas veem, escutam, experimentam, descobrem, leem. Das viagens que elas fazem no mundo das histórias, do conteúdo que consomem e das referências que elas têm em casa, na escola e com os amigos. Por isso é importante que você envolva seu filho no que de melhor a leitura compartilhada tem a oferecer a vocês dois.
  • Quinto motivo: O que leva uma criança a ler é o exemplo.

Essas palavras são da grande escritora Ana Maria Machado. E ela tem toda razão! Ler não é talento, é hábito. Por isso é bem menos provável que um pequeno se torne leitor espontaneamente ou somente por influência externa. Então leia também! Ensine ao seu filho o prazer de ler. A leitura é importante e benéfica demais para que você deixe somente com a escola o papel de apresentá-la ao seu filho.

A importância da leitura para os bebes mesmo antes do nascimento.



A partir da vigésima semana – ou quinto mês – de gestação, o bebê passa a ouvir e ser estimulado pelos sons de fora da barriga; a mãe pode começar a estreitar os laços e despertar na criança o prazer de escutar sua voz. Existem diversas formas de incentivar o bebê antes do nascimento, mas a leitura é, provavelmente, a ferramenta que mais aproxima pais e filhos.

A voz dos pais

No período intrauterino, o bebê já reage à voz dos pais e isso deve ser aproveitado para intensificar a união – principalmente com o pai, já que não tem uma ligação física literal com o filho. O importante é a cadência da voz durante a leitura, que acalma ao mesmo tempo que estimula; além disso, as tensões que a mãe eventualmente sofre durante a gestação podem ser passadas para o neném, e ler ajuda a tranquilizá-lo.
O diferencial aqui é o tema das histórias. Enquanto que numa conversa regular nem sempre falamos sobre assuntos indicados para as crianças, ao utilizarmos um livro para bebê, damos a possibilidade da familiarização com uma leitura que já é pensada para eles, com uma temática mais leve e amena.

Criar um hábito

No útero, o bebê é apenas ouvinte, mas sabe-se que acostumar a criança a ouvir os pais lendo – e reservar um tempo do dia para isso – é fundamental desde a gestação. É semelhante à música: não importa o entendimento da história, o essencial é criar um ritual.
Assim, depois do nascimento, a criança sente a necessidade de continuar o hábito; ela própria pode manusear o livro, que serve para despertar a imaginação e a curiosidade, não auxiliar na alfabetização. É importante deixar que o filho segure o livro enquanto os pais leem, e a história infantil ilustrada é um gênero bastante apropriado, pois o bebê também recebe agora o estímulo visual.