A partir da vigésima semana – ou quinto mês – de gestação, o bebê passa a ouvir e ser estimulado pelos sons de fora da barriga; a mãe pode começar a estreitar os laços e despertar na criança o prazer de escutar sua voz. Existem diversas formas de incentivar o bebê antes do nascimento, mas a leitura é, provavelmente, a ferramenta que mais aproxima pais e filhos.
A voz dos pais
No período intrauterino, o bebê já reage à voz dos pais e isso deve ser aproveitado para intensificar a união – principalmente com o pai, já que não tem uma ligação física literal com o filho. O importante é a cadência da voz durante a leitura, que acalma ao mesmo tempo que estimula; além disso, as tensões que a mãe eventualmente sofre durante a gestação podem ser passadas para o neném, e ler ajuda a tranquilizá-lo.
O diferencial aqui é o tema das histórias. Enquanto que numa conversa regular nem sempre falamos sobre assuntos indicados para as crianças, ao utilizarmos um livro para bebê, damos a possibilidade da familiarização com uma leitura que já é pensada para eles, com uma temática mais leve e amena.
Criar um hábito
No útero, o bebê é apenas ouvinte, mas sabe-se que acostumar a criança a ouvir os pais lendo – e reservar um tempo do dia para isso – é fundamental desde a gestação. É semelhante à música: não importa o entendimento da história, o essencial é criar um ritual.
Assim, depois do nascimento, a criança sente a necessidade de continuar o hábito; ela própria pode manusear o livro, que serve para despertar a imaginação e a curiosidade, não auxiliar na alfabetização. É importante deixar que o filho segure o livro enquanto os pais leem, e a história infantil ilustrada é um gênero bastante apropriado, pois o bebê também recebe agora o estímulo visual.
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